Jayme Monjardim levou a mulher, Tânia Mara. "Existe um processo de renovação dos programas humorísticos e tudo é passível de mudança. O humor do Renato é diferente, puro e popular, menos político, consegue juntar a familia toda para assistir", disse o diretor, que está cheio de projetos para o ano que vem. "Quero fazer a série 'O Divã', 'Acampamento de Férias 2', a minissérie com o Manoel Carlos, que ainda está sem nome, e o filme 'O tempo e o Vento'. Em 2011 vou me dedicar mais ao cinema", afirmou.

Patrícia Poeta comentou como foi entrevistar Renato para o especial que irá ao ar em dezembro. "Fiz várias horas de entrevista, mas no final tinha que ter 45 minutos. O Jayme (Monjardim, diretor do especial), me ligou no fim do ano passado falando que queria fazer uma homenagem a ele. Topei na hora, e estudei muito. Em uma segunda-feira, conversei com o Renato por 6 horas, e ele só falou dos 75 anos de vida. Continuamos na terça, quando ele falou dos 50 de carreira".
A jornalista disse que vai guardar esse momento da carreira "com muito carinho". "Ele se emocionou em vários momentos, desde pequeno queria ajudar os outros. No fim da entrevista eu que me emocionei, porque ele me agradeceu, toda a produção aplaudiu. Me lembro de parar de brincar quando ouvia a musica de 'Os Trapalhões'", recorda.
Patrícia Pillar prestigiou o ex-trapalhão. "Ele é muito divertido, sincero e verdadeiro. Lembro de vários quadros de quando eu era criança". Regina Duarte disse que saiu de São Paulo especialmente para a homenagem. e elogiou a filha, que atua como Jéssica em "Passione", É uma personagem diferente de tudo que ela já fez. Gabriela está à altura do talento dela".
Lívian é só elogios ao pai. "É um ídolo brasileiro, não sei como aguentou tanto tempo, mas acho que tem mais 50 anos pela frente. Ele sempre me mostrou tudo, me ensinou os truques. Adoro quando me reconhecem como filha dele. Meu pai é uma comédia, me ajuda em tudo e faz piada o tempo todo. Ele é ciumento, mas a gente brinca muito".
Renato falou dos projetos para o futuro. "Eu tentei fazer um humor honesto, que não afetasse ninguem. A geração de 25 a 30 anos é a que mais gosta de mim. Tenho três roteiros de filme pronto. E saio muito pouco, gasto mais chinelo que sapato".
