“Pedi uma música para o Rodrigo e ele me mandou umas dez. Quando ouvi ‘Fugidinha’, falei na hora: ‘É essa!’”, lembra o paranaense, criado em Mato Grosso do Sul, que estourou no Brasil inteiro com a canção.

Nesta sexta-feira, 7, ele sobe ao palco da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, e consolida o seu sucesso, já que a cidade tem fama de má vontade com o gênero musical de Teló.
“Acho que existia uma certa resistência cultural, sim. Por aqui, fizeram sucesso Zezé Di Camargo e Luciano, mas no comecinho, e depois parou. Acho que essa galera do novo sertanejo está com essa missão de conquistar os cariocas”, diz ele.
Agora, Michel corre contra o tempo para tentar dar conta da maratona de shows que só vem crescendo. Até agora, para 2011, já são 200 shows marcados para o artista. O mês mais intenso promete ser junho, com apresentações para todos os dias pelo Norte e Nordeste nas festas juninas. Mas ele não reclama e diz que tudo é fruto do seu trabalho.

“De vez em quando rola um ciuminho, sim, mas é normal porque a Carol já me conheceu na música”, diz ele que agora está curtindo pular no meio da galera, mas anda evitando em lugares em que as fãs são mais afoitas. “Chego e sinto o clima. Se acho que a galera está tranquila, eu pulo. Se não, não vou. Ou volto todo rasgado”, diz rindo.
Comparações com Luan Santana
Da mesma forma que evita qualquer saia-justa ao falar das fãs e da mulher, Michel diz que as comparações entre ele e Luan Santana, outro fenômeno da música sertaneja, não tem razão de ser, e exalta o colega.
“Luan é talentosíssimo. Ele não é um fenômeno à toa. Quanto mais ele puxar o movimento sertanejo, será melhor para todos. Torço por ele, mas acho que não tem muita comparação entre a gente, não. O som dele é diferente do meu. O dele tem mais balada, o meu tem mais batidão, para a galera dançar. O importante é levar a musica sertaneja para a galera”, diz.
Famosos / Famosas - 08/01/2011