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16 de nov. de 2010

"Tenho mais facilidade para fazer rir do que chorar", diz Fernanda Souza sobre seus papéis na TV

Fernanda Souza é a abusada Thaissa de "Ti-Ti-Ti", da Globo


16/11/2010 - 08h00 | do UOL Televisão

PopTevê
Para Fernanda Souza, a imagem de "piriguete" de sua personagem Thaísa de "Ti Ti Ti", da Globo, é o resultado de diversos fatores. "É o reflexo de uma mulher que foi rejeitada e que foi procurar um jeito de ser mais mulherão. Foi para a rua, frequentou boteco e resolveu se vestir de maneira mais provocante", justifica a atriz, entre risos. Esse jeito de ser da personagem nada tem em comum com Fernanda. Ela credita a principal diferença a uma boa e estruturada base familiar. "A Thaísa é um ótimo exemplo para as meninas de como não se deve fazer. Quando tem um problema, é bom conversar com alguém e não sair 'piriguetando' por aí. Só piora", alerta em tom de bom humor.


A atriz acredita que um novo amor pode ser a "salvação" de sua personagem. Isso ganha coro depois que Thaísa é beijada pelo falso gay Adriano, papel de Rafael Zulu. "É uma menina que está em um momento confuso da vida", analisa. A estreia na TV aconteceu em 1992 quando apresentou o programa infantil "X-Tudo", da TV Cultura. Hoje, aos 26 anos, Fernanda garante que planeja a própria carreira não fazendo nada que não tenha a ver com ela. "Gostaria de apresentar um programa um dia", entrega.


No humorístico "Toma Lá Dá Cá", da Globo, você viveu a divertida e provocativa Isadora. Como você fez para não repetir a fórmula nesta mudança de fase da personagem Thaíssa de "Ti-Ti-Ti"?

A Isadora era muito diferente da Thaísa. Enquanto a Thaíssa se faz de "piriguete", a Isadora era mau caráter. Não tinha um fundo de tristeza ou fragilidade. A Isadora era mais perua, glamourosa. Era gostosa mesmo e gostava de se exibir. Já a Thaísa força uma barra de querer chamar atenção e não ser careta. São personagens bem diferentes, mas claro que me preocupa elas não serem do mesmo lugar. Na minha cabeça, as duas são muito distantes. O público às vezes pode achá-las parecidas, mas para mim, não são. São tipos bem diferentes de interpretação.


Na novela "Alma Gêmea", da Globo, quando interpretou a Mirna, foi a primeira vez que você fez comédia. Desde então muitas personagens têm um certo grau de humor. Como você encara os trabalhos com pitadas cômicas?

Depois que fiz "Alma Gêmea", minha vida ficou muito mais feliz, me tornei uma pessoa muito mais bem-humorada. Acho que estou atraindo a comédia (risos). Acho ótimo que as coisas tenham acontecido na minha carreira com esse tom de comédia. Tenho muito mais facilidade para  fazer rir do que chorar. Até em cena é mais difícil para mim cair em lágrimas. Gosto muito de trabalhar com humor. Quando estou de mau humor nem eu mesma me aguento.

 Fernanda Souza acredita que um novo amor pode ser a "salvação" de sua personagem Thaissa de "Ti-Ti-Ti

A Mili da novelinha "Chiquititas", do SBT, foi uma personagem de destaque na sua carreira. De alguma maneira você teve receio de ser frequentemente lembrada, principalmente, por este trabalho?

Não tive medo de ficar marcada com a Mili. Graças a Deus foi tudo muito tranqüilo. Acho que a minha mãe sabiamente escolheu o momento certo para eu sair da novela. "Chiquititas" durou cinco anos, mas eu fiquei 20 meses. Foram duas temporadas. Acho que foi o limite para não virar um excesso e as pessoas nunca mais esquecerem. Acho que o público entendeu que foi uma fase que passou. Esta novela foi um prêmio fundamental na minha carreira. Depois, as coisas foram acontecendo naturalmente.


O que leva em consideração ao aceitar ou declinar uma proposta de trabalho?

Não se recusa um papel! Não estou na fase de recusar nada. A não ser que seja algo que eu não ache que vá conseguir fazer. Mas, enquanto isso, topo tudo. Quero fazer novelas até os 80 anos. Tenho muito o que fazer, então não tem muito o que recusar.

(por Gabriel Sobreira)

Famosas - 16/11/2010