Taís Araújo
Com a boca machucada, Taís explica que a culpa é do stress: “Com a estreia a gente fica nervosa, além de estar atuando, também sou produtora”, disse ela, se referindo ao início de temporada da peca “Amores, Perda e Meu Vestido”, que estreou em São Bernardo do Campo nesse fim de semana, e começa a rodar o país em janeiro, quando passa por São Paulo e Rio.
Taís e o marido, Lázaro Ramos, também estão se preparando para voltar às telinhas: ele em ‘Insensato Coração’, próxima novela das oito, e ela no próximo folhetim das seis, ainda sem nome. “Já tiramos férias! Agora o Lázaro está gravando sem parar, em fevereiro sou eu. Isso porque também tem a peça, a hora é de trabalhar”. A agenda cheia faz com que a atriz coloque em segundo plano a maternidade, sonho antigo dela: “Filhos agora não. Trabalhando, quando vou conseguir? Só o tempo dirá!”.
Em meio a correria do backstage da premiação, Taís parou para bater um papo com o iG Gente. Em pauta, a faceta de produtora, o próximo papel nas telinhas, seu novo projeto para o cinema, uma cinebiografia sobre Xica da Silva, e sua batalha os cabelos de suas personagens: “Parece dramático, mas é real!”. Confira.
iG Gente: Conte um pouco sobre a sua personagem na próxima novela das seis (ainda sem título).
Taís Araújo: É uma gata borralheira que vira rainha, a história é essa! Ela é uma menina que tem uma mão ótima para cozinha, as pessoas enlouquecem com a comida dela - é justamente isso que a aproxima do rei. Como na história da Gata Borralheira, a pessoa que organiza a festa fala: você vai ficar na cozinha e não pode sair dalo! Aí o rei come a comida dela, e quer saber quem fez. Ele vai e a conhece.
Até onde eu li não é uma história de amor ainda, mas parece que vai virar. Eu achei uma graça, tem a história da princesa abandonada.
Taís Araújo: É uma gata borralheira que vira rainha, a história é essa! Ela é uma menina que tem uma mão ótima para cozinha, as pessoas enlouquecem com a comida dela - é justamente isso que a aproxima do rei. Como na história da Gata Borralheira, a pessoa que organiza a festa fala: você vai ficar na cozinha e não pode sair dalo! Aí o rei come a comida dela, e quer saber quem fez. Ele vai e a conhece.
Até onde eu li não é uma história de amor ainda, mas parece que vai virar. Eu achei uma graça, tem a história da princesa abandonada.
iG Gente: E você, cozinha bem?
Taís Araújo: Eu me viro na cozinha. Faço risoto, o que dizem que é difícil, mas foi a primeira coisa que aprendi a cozinhar. Mas sou incapaz de decorar uma receita, toda vez eu ligo para perguntar, mas me arrisco. Gosto de massa. Mas gostar mesmo é de arroz, feijão, bife, batata frita e ovo. E com a gema mole! O mais legal é cortar tudo, misturar, fazer aquele negócio e comer. Nada melhor que arroz e feijão no mundo.
Taís Araújo: Eu me viro na cozinha. Faço risoto, o que dizem que é difícil, mas foi a primeira coisa que aprendi a cozinhar. Mas sou incapaz de decorar uma receita, toda vez eu ligo para perguntar, mas me arrisco. Gosto de massa. Mas gostar mesmo é de arroz, feijão, bife, batata frita e ovo. E com a gema mole! O mais legal é cortar tudo, misturar, fazer aquele negócio e comer. Nada melhor que arroz e feijão no mundo.
iG Gente: Como é atuar e produzir “Amores, perda e meu vestido”?
Taís Araújo: O elenco é formado por mim, Arlete Salles, Ivone Hoffman, e Carolina Ferraz. A gente estreou nessa semana em São Bernardo, e agora vamos fazer uma mini turnê pelo Sul. A gente saiu desta última apresentação tão feliz e realizada, todas! Estou muito animada.
Taís Araújo: O elenco é formado por mim, Arlete Salles, Ivone Hoffman, e Carolina Ferraz. A gente estreou nessa semana em São Bernardo, e agora vamos fazer uma mini turnê pelo Sul. A gente saiu desta última apresentação tão feliz e realizada, todas! Estou muito animada.
iG Gente: Quem patrocina a peça?
Taís Araújo: Meu empresário viu a peça em Nova York e falou que precisavamos produzi-la no Brasil. Resolvemos comprar os direitos, e a Adriana Falcão traduziu e adaptou. Eu, a Arlete e a Carol somos as produtoras. A gente não tem dinheiro para montar, não temos patrocinador, então o investimento é todo nosso. Queríamos estrear logo, então usamos o nosso dinheiro, depois é que a gente vai correr atrás de patrocínio para manter o espetáculo, que é muito caro.
Taís Araújo: Meu empresário viu a peça em Nova York e falou que precisavamos produzi-la no Brasil. Resolvemos comprar os direitos, e a Adriana Falcão traduziu e adaptou. Eu, a Arlete e a Carol somos as produtoras. A gente não tem dinheiro para montar, não temos patrocinador, então o investimento é todo nosso. Queríamos estrear logo, então usamos o nosso dinheiro, depois é que a gente vai correr atrás de patrocínio para manter o espetáculo, que é muito caro.
iG Gente: Vai manter os cachinhos para os novos papeis?
Taís Araújo: Estou com o cabelo um pouco mais curto. Meu cabelo não é o da Helena (de “Viver a Vida”), é o meu cabelo que eu emprestei para ela. Eu pretendo ficar com ele assim, não aguento mais essa história de ficar fazendo escova. Na verdade já me livrei dessa obrigação há um tempo, mas não condeno não. O bom do cabelo crespo é isso, quando você quer brincar faz uma escova e fica com o cabelo liso. Mas lavar e sair de casa realmente é uma liberdade. Eu penei para deixar o meu cabelo assim, só eu sei!
Taís Araújo: Estou com o cabelo um pouco mais curto. Meu cabelo não é o da Helena (de “Viver a Vida”), é o meu cabelo que eu emprestei para ela. Eu pretendo ficar com ele assim, não aguento mais essa história de ficar fazendo escova. Na verdade já me livrei dessa obrigação há um tempo, mas não condeno não. O bom do cabelo crespo é isso, quando você quer brincar faz uma escova e fica com o cabelo liso. Mas lavar e sair de casa realmente é uma liberdade. Eu penei para deixar o meu cabelo assim, só eu sei!
iG Gente: Como assim? Foram muitas transformações por conta do trabalho?
Taís Araújo: Pensa nos cabelos que eu tive! Depois de a “Cor do Pecado” eu deixei de passar relaxante e coisas assim. Eu mantinha os fios na escova, e, quando eu lavava, era uma ‘batida de trem sem sobreviventes’. Metade do cabelo crespo, metade do cabelo alisado. Por isso que eu fiquei um tempão de escova, até chegar num comprimento que desse para cortar e ficar num tamanho legal. Só eu sei mesmo, parece dramático, mas é real!
Taís Araújo: Pensa nos cabelos que eu tive! Depois de a “Cor do Pecado” eu deixei de passar relaxante e coisas assim. Eu mantinha os fios na escova, e, quando eu lavava, era uma ‘batida de trem sem sobreviventes’. Metade do cabelo crespo, metade do cabelo alisado. Por isso que eu fiquei um tempão de escova, até chegar num comprimento que desse para cortar e ficar num tamanho legal. Só eu sei mesmo, parece dramático, mas é real!
iG Gente: Como será reviver ‘Xica da Silva’ no cinema?
Taís Araújo: O Jefferson (Di, diretor) me convenceu! Era uma história que eu não queria mexer. Pô, “Xica da Silva” foi tão legal, todo mundo ama a novela, as pessoas do mundo inteiro entram no Facebook e falam, têm muito carinho. Xhica é muito forte, ficou no imaginário das pessoas. Quando o Jefferson me chamou, a primeira coisa que eu falei foi: “Pra que a gente vai mexer nisso?”. Aí ele chegou com uma tese de doutorado, de uma historiadora chamada Junia Machado. Ela contava uma história muito mais densa do que a gente conheceu. A Xica teve três filhos com ele, que não era casado nem português, era filho de português. Quando li aquilo percebi que era uma historia diferente, e que as pessoas mereciam saber dela.
Taís Araújo: O Jefferson (Di, diretor) me convenceu! Era uma história que eu não queria mexer. Pô, “Xica da Silva” foi tão legal, todo mundo ama a novela, as pessoas do mundo inteiro entram no Facebook e falam, têm muito carinho. Xhica é muito forte, ficou no imaginário das pessoas. Quando o Jefferson me chamou, a primeira coisa que eu falei foi: “Pra que a gente vai mexer nisso?”. Aí ele chegou com uma tese de doutorado, de uma historiadora chamada Junia Machado. Ela contava uma história muito mais densa do que a gente conheceu. A Xica teve três filhos com ele, que não era casado nem português, era filho de português. Quando li aquilo percebi que era uma historia diferente, e que as pessoas mereciam saber dela.
Famosas / O Fuxico - 24/11/2010
