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25 de nov. de 2010

"Não sou o vilão da história e sim o mocinho", diz Joe Jackson, pai do rei do pop

Nos anos 70, Joe Jackson esteve no Brasil acompanhando os "Jackson 5" em uma de suas primeiras viagens internacionais. Quase 40 anos após a visita, o pai do rei do pop, Michael Jackson, está de volta. Mas desta vez, para lançar o livro "O Que Realmente Aconteceu com Michael Jackson?", que tenta decifrar a morte do cantor, em junho do ano passado, por uma overdose de medicamentos, nos Estados Unidos. 

Em uma coletiva de imprensa realizada no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, veículos de todo o País se reuniram com a pergunta que o mundo todo não deixa de se perguntar: "O que realmente aconteceu com o astro?". Joe veio acompanhado do autor do livro, Leonard Rowe, amigo e conselheiro da família Jackson há 30 anos. Juntos eles conversaram durante uma hora com os jornalistas.  

 Joe Jackson na entrevista em São Paulo

"A razão em escrever esse livro é tentar explicar para o mundo o que realmente aconteceu com Michael. Ele foi tirado de nós misteriosamente", começou Rowe, que, por diversas vezes, acusou a imprensa de manipular e omitir informações. "Ele foi assassinado por uma conspiração", disse Leonard, que compara o assassinato de MJ com outros nomes importantes da história dos Estados Unidos, como Martin Luther King e John F. Kennedy.
Demonstrando tranquilidade e respondendo a todas as perguntas, Joe falou que "sente muitas saudades de Michael", que não se arrepende de nada do que fez a ele na infância, e de que não batia no filho "como a imprensa gosta" de enfatizar. 


PAI X FILHO

Joe Jackson: "Sua pergunta é se eu sinto saudades de Michel? Claro que sinto. Eu estava muito próximo do Michael antes de sua morte, ao contrário do que a imprensa dizia. Cuidava das coisas para que tudo estivesse certo ao seu redor. Eu era muito próximo dele. Ele era sim um alvo para a indústria do entretenimento, ele é um grande cantor e suas músicas venderam bilhões de dólares. Se pudesse falar com Michael hoje, eu diria para não confiar nas pessoas que estavam ao seu lado. Elas não te querem bem"


AGRESSÃO

Joe Jackson: "Eu nunca bati em ninguém. Nunca bati no Michael Jackson. Claro que eu dava umas palmadas quando eles faziam alguma coisa de errado. Eu não sou o cara mau, eu sou o cara do bem. Acho que fiz um bom trabalho na criação dos meus filhos. Naquela época não era fácil, eram nove crianças. Eu os deixei longe das drogas, da cadeia"


CRIAÇÃO DOS NETOS

Joe Jackson: "Os filhos de Michael são crianças maravilhosas e muito, muito espertas. Eles vão para escolas particulares, em casa temos uma enfermeira que cuida delas"


Leonard Rowe: "Eu tive a oportunidade de estar perto dos filhos de Michael. São crianças muito boas. Michael fez um trabalho muito bom. Ele as deixou longe das coisas que elas precisam ficar distantes. Televisão, rádio, internet. Ele fez um ótimo trabalho na educação dessas crianças"


Joe Jackson: "Michael assistia TV somente uma hora por semana. Ele preferia ficar lendo livros. Isso que o fez um homem muito bem educado"





CONSPIRAÇÃO

Leonard Rowe: "A AIG (empresa que administrava os bens de Michael Jackson) pagava todas as despesas de Michael. Eles controlavam tudo de Michael. Eu era a única pessoa que estava trabalhando com Michael que não estava ligada à AIG. Quero frisar que Dr. Conrad Murray também estava ligado à eles. Murray dizia que estava cuidando da saúde de Michael para que ele começasse bem a turnê em Londres. Mas os medicamentos que ele dava não deveriam ter sido medicados fora do hospital"


"Eu não tinha noção das coisas que aconteciam com ele até a sua morte. Sobre o contrato da turnê de “This is It” em Londres, a AIG não queria ninguém que o amava perto dele. Só as pessoas que controlavam suas coisas. Quando tudo começou, nós não entendíamos o que estava acontecendo. Tudo o que eles queriam era trapaceá-lo e ficar com seu dinheiro. Michael me disse uma coisa em 2004, que eu não prestei muita atenção na época. “Rowe, eles me matariam pelos meus diretos autorais”. Quando ele me disso isso, achei que ele estava exagerando. Mas ele me falou de novo e de novo"


"Quando o testamento de Michael foi assinado, Michael não estava em Los Angeles. Ele estava em Nova York. Nós começamos a partir daí. Os nome dos filhos de Michael no documento estavam escritos errado, algo que ele nunca permitiria. Outra coisa é que Michael não tinha nenhuma cópia do testamento. Ele sempre tinha uma cópia de tudo"


"As pessoas não sabem, mais Michael era dono de metade da Sony Music. 50%. Isso significa milhares de músicas, incluindo músicas dos Beatles. Bilhões de dólares. E eles não queriam que Michael tivesse direito a esse dinheiro. E ele sempre pensou que eles tirariam sua vida para ficar com essa parte. Se você pegar todos esses fatos, você chegará a conclusão de que Michael foi assassinado"


"Assassinado por uma conspiração. Essa não foi a primeira vez que ocorreu uma conspiração nos Estados Unidos. Martin Luther King, John Kennedy. Somente uma pessoa foi condenada por esses assassinatos, mas todos sabemos que foi mais de um pessoa. A mesma coisa aconteceu aqui com Michael Jackson"


OPORTUNISMO

Leonard Rowe: "A mídia gosta de explorar isso. As pessoas que estão ganhando dinheiro com MJ, não são aquelas que merecem o dinheiro. Quem ganha com a morte de Elvis Presley? A filha dele. Quem ganha com a morte de John Lennon? Yoko Ono, a mulher dele. Então quem deveria ganhar alguma coisa sobre a vida e morte de MJ? Os filhos e sua família. O que há de errado nisso?"


Famosos / Famosas - 25/11/2010