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11 de nov. de 2010

Mais de R$ 2 bilhões de rombo do PanAmericano se referem a crédito, diz Meirelles


11/11/2010 - 13h02 | da Folha.com

EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que que os problemas no banco PanAmericano se referem a R$ 2,1 bilhões em relação a operações de crédito e outros R$ 400 milhões em recebíveis de cartões de crédito, totalizando um rombo de R$ 2,5 bilhões.

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Disse também que o fato de o BC ter detectado o problema contábil antes de a Caixa indicar seus representantes para o conselho de administração evitou que o banco estatal tivesse de assumir parte dessa perda de forma solidária.

"É muito raro uma situação na qual o Banco Central determina o problema a tempo, de maneira que o problema possa ser resolvido com aporte de recursos do controlador e dentro dos parâmetros fixados pela lei e das possibilidades do FGC", disse Meirelles.

O FGC (Fundo de Garantidor de Crédito), um fundo privado gerido pelo conjunto de bancos, vai emprestar o capital para o PanAmericano mediante as garantias fornecidas pelo grupo Silvio Santos, o principal acionista do banco.

Meirelles disse que o BC não pode se responsabilizar pelos dados patrimoniais que são informados pelas instituições em seus balanços, o que é trabalho de auditores e controladores.

"A partir do momento em que o governo assumir a responsabilidade pelo patrimônio de instituição privadas, está criando um risco moral. O responsável é o acionista controlador", afirmou. "O que falhou foi a estrutura de controle da instituição".

"O governo não pode dar uma garantia. O que o BC cumpre é seu papel de supervisão. Os depositantes e investidores têm de estar conscientes que eles têm de fazer o seu trabalho. Supervisão sim, mas não pode substituir o auditor".

Noticias de Agora - 11/11/2010