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18 de nov. de 2010

Julgamento do caso Celso Daniel começa sem a presença do réu


18/11/2010 - 10h41 | da Folha.com

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO
O julgamento de Marcos Roberto Bispo dos Santos, réu sob a acusação de participar do assassinato em 2002 do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT) começou por volta das 10h sem a presença do réu.


Como nenhuma testemunha compareceu à sessão do júri, os debates começaram às 10h30 com a manifestação do Ministério Público, pelo promotor Francisco José Taddei Cembranelli.


O promotor cumprimentou a defesa do réu, mas disse que ela vai procurar "defender o indefensável" no julgamento.


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Cembranelli também criticou a conclusão do inquérito da Polícia Civil sobre o caso. A investigação diz que o crime teria sido de extorsão mediante sequestro seguido de morte, um delito contra o patrimônio no qual Daniel foi assassinado.


Segundo o promotor, as investigações do Ministério Público comprovaram que o crime foi encomendado pelo "amigo entre aspas" de Daniel, o empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra. Segundo testemunhas, ele foi o "chefe da máfia" na Prefeitura de Santo André.


De pé em frente ao júri, o promotor afirmou que o réu não compareceu ao julgamento pois "tem culpa no cartório".


O júri é formado por cinco mulheres e dois homens.


O julgamento acontece em Itapecerica da Serra (região metropolitana de São Paulo). Ele é o primeiro dos sete denunciados sob a acusação de envolvimento no assassinato do prefeito de Santo André morto com oito tiros em janeiro de 2002.


Marquinhos teria dirigido um dos carros usados para sequestrar o prefeito. Se condenado, poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão. Por causa de seu desaparecimento, o réu teve a prisão decretada.


Os demais envolvidos no crime devem ser julgados apenas no ano que vem. Diferentemente de Marquinhos, eles recorreram da decisão que determinou a realização do júri popular.


O advogado de Marquinhos, Adriano Marreiro dos Santos, afirmou que o réu é inocente e "não estava no local e na hora do crime".


A decretação da prisão de Marquinhos prejudicou a defesa, diz Santos. "Existia uma possibilidade de ele comparecer espontaneamente, mesmo não tendo sido intimado. Entendo que agora não mais, porque ninguém vai comparecer a um julgamento para ser preso."



 Noticias de Agora - 18/11/2010