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5 de nov. de 2010

EUA geram 151 mil vagas em outubro; desemprego fica em 9,6%

05 de novembro de 2010 • 10h40 •  atualizado 11h30

Os Estados Unidos geraram mais empregos que o esperado no mês passado, com abertura de 151 mil vagas em outubro e as empresas privadas contratando trabalhadores no maior ritmo desde abril, informou um relatório oficial do Departamento de Trabalho americano nesta sexta-feira. A taxa de desemprego continuou em 9,6% pelo terceiro mês seguido, de acordo com o relatório.

Foram abertas 151 mil vagas, com a criação de 159 mil empregos no setor privado ofuscando a demissão de 8 mil funcionários públicos, segundo o órgão. Além disso, o governo revisou os dados de agosto e setembro para mostrar menos 110 mil empregos perdidos. Economistas esperavam criação de 60 mil empregos no mês passado, com 75 mil empregos a mais no setor privado.

A preocupação com a fraqueza do mercado de trabalho foi um dos fatores por trás da decisão do banco central americano, o Federal Reserve (FED), de injetar mais US$ 600 bilhões na economia por meio de compras de bônus, para reduzir as taxas de juros e estimular a demanda.

Analistas dizem que a economia precisa criar ao menos 125 mil empregos por mês para começar a reduzir a taxa de desemprego, mas o crescimento econômico dos EUA permanece lento após a pior recessão desde os anos 1930.

Atividade se firmaMas há sinais de que a expansão está se firmando, com a atividade nos setores manufatureiro e de serviços subindo em outubro. Segundo economistas, isso é bom para o emprego.

O emprego em outubro foi apoiado pelo setor de serviços privado, que criou 154 mil vagas. Os serviços temporários, precursores da contratação permanente, geraram 34,9 mil empregos, ante 23 mil em setembro.

A indústria manufatureira, por outro lado, cortou 7 mil postos de trabalho, após redução de 2 mil em setembro. O setor de construção criou 5 mil empregos, algo inesperado pelos analistas. Os governos locais fecharam 14,2 mil postos de trabalho em outubro.

A semana média de trabalho aumentou de 34,2 para 34,3 horas, informou o Departamento de Trabalho.     

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