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11 de nov. de 2010

Em interrogatório, Bruno diz que Eliza e seu filho nunca correram perigo

11/11/2010 - 07h15 | do UOL Notícias

Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Contagem (MG)
Atualizado em: 11/11/2010 - 10h44
Começou nesta quinta-feira (11) o quarto dia de interrogatórios dos réus no processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza, o primeiro a ser ouvido.

"Em momento algum a vida do 'Bruninho' esteve em perigo, nem da Eliza, porque eles estavam sob os meus cuidados", disse Bruno à juíza.
O goleiro disse ainda qué é pai de duas filhas "e possivelmente, de um filho, o Bruninho", após ser questionado pela juíza sobre ter "salvado a vida do bebê de Eliza".

Bruno afirmou que só responderia perguntas feitas pela juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri. Não responderá a perguntas feitas pelo promotor, assistentes de acusação e dos advogados de Dayanne de Souza, sua ex-mulher, e do advogado de Sérgio Rosa Sales, o Camelo, primo dele. O segundo réu a ser ouvido hoje será Macarrão. Bruno também afirmou à juíza ter sido ameaçado pelo delegado Edson Moreira, chefe do departamento de investigações de Minas Gerais, durante a fase de investigação.

Macarrão será o segundo depoente do dia. Ele foi acusado pela Polícia Civil de Minas Gerais de ter sequestrado Eliza no Rio de Janeiro, no começo do mês de junho deste ano, e de tê-la trazido para Minas Gerais com o auxílio do adolescente J., primo do jogador. A polícia também acusa o réu de ter levado Eliza para ser assassinada na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano (MG).

A situação de Macarrão ficou mais complicada após a divulgação de uma carta, na última segunda-feira (8), escrita pela ex-mulher do atleta Dayanne de Souza. Nela, Dayanne diz ter ouvido de Sérgio Rosa Sales, o Camelo, outro réu no processo e primo de Bruno, que a intenção de Macarrão era matar mãe e filho, em alusão ao bebê de Eliza, cuja paternidade era atribuída ao goleiro.

Ontem, Camelo tentou minimizar a declaração e, durante seu interrogatório, disse que Macarrão queria “sumir” com a criança e não matá-la.

Outro interrogatório desfavorável a Luiz Henrique Romão foi o do ex-motorista de Bruno, Flávio Caetano dos Santos. Ele disse que presenciou uma ligação telefônica entre Dayanne e Macarrão, e afirmou ter ouvido o amigo do goleiro pedir ajuda a ela para esconder o filho de Eliza, com o auxílio de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha.

De acordo com Flávio, Macarrão ordenou a Coxinha, por telefone, que ele encontrasse alguém para ficar com a criança. Segundo o réu, logo depois eles foram instruídos por Macarrão a procurar a namorada de Clayton da Silva Gonçalves, outro ex-motorista do goleiro, para que ela cuidasse da criança.

Macarrão será o sexto réu a depor nesta semana. Já falaram Dayanne de Souza, Elenílson Vítor da Silva (ex-administrador do sítio dele), Flávio Caetano dos Santos, Wemerson Marques de Souza e Sérgio Rosa Sales.

Faltam ainda os depoimentos de Fernanda Castro, ex-amante do jogador, do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, acusado de ser o assassino de Eliza, além do depoimento de Bruno.

Noticias de Agora - 11/11/2010